Dados do Trabalho


Título

MÉTODOS SEMI EMPÍRICOS VERSUS CRITÉRIOS DE RUPTURA EM PROVAS DE CARGA: AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS HÉLICE CONTINUA

Resumo

Este estudo compara a capacidade de carga estimada por métodos semiempíricos e critérios de ruptura baseados em resultados de prova de carga estática de duas estacas hélice contínua de um edíficio residencial de Londrina-PR. O perfil geotécnico é constituído de argila de concistência muito mole à média, porosa, laterítica e colapsível, atingindo Nspts > 40 em maiores profundidades. As estacas possuem diâmetro de 0,5 m, comprimento de 18 m e 20 m e carga de trabalho de 1000 kN. Foram aplicados os métodos de Aoki e Velloso (1975), Décourt e Quaresma (1978), Antunes e Cabral (1996) e Alonso (1996) e as curvas carga vs deslocamento foram analisadas a partir da aplicação do método de Van Der Veen (1953), de Van Der Veen modificado por Aoki (1976), do conceito de rigidez de Décourt (1996, 2008) e da NBR 6122 (ABNT, 2022). Os métodos semiempíricos apresentaram média de 2282 kN (Estaca 1) e 2516 kN (Estaca 2). As provas de carga acarretaram deslocamentos reduzidos, da ordem de 0,5 a 1 % do diâmetro das estacas. Ainda assim, observa-se a previsão de Van Der Veen (1953) e Aoki (1976) coerentes, enquanto Décourt (1996, 2008) indica as estacas trabalhando essencialmente por atrito lateral. O método da NBR não teve aplicação viável.

Palavras-chave

Estaca hélice contínua. Prova de carga estática. Métodos semiempíricos.

Arquivos

Área

05. Fundações

Categoria

COBRAMSEG

Autores

Pedro Henrique Lopes Dal-Cól, Jean Luca da Silva Barp, Alana Dias de Oliveira, Amanda Regina Foggiato Christoni , Raquel Souza Teixeira