Dados do Trabalho


Título

COMPORTAMENTO DE ARRANCAMENTO DE ANCORA DE FORMATO IRREGULAR RASA EMBUTIDA EM SOLO RESIDUAL QUARTZITICO

Resumo

Este estudo investiga a capacidade de arrancamento de âncoras de formato irregular. Embora existam estudos teóricos e experimentais sobre âncoras, há uma carência de dados, especialmente para âncoras não convencionais aplicadas em campo. Experimentos foram realizados com um modelo de âncora irregular de 118 mm de comprimento e 92 mm de largura, projetada para fixar geossintéticos em encostas, tanto para proteção superficial quanto para restauração de áreas degradadas. As âncoras foram inseridas horizontalmente e em uma inclinação de 37° em relação à horizontal, em solo residual de uma voçoroca, pelo fato de representar um local de possível aplicação, com taxas de embutimento (H⁄h) entre 2,20 e 6,50 para âncoras horizontais e entre 2,20 e 5,30 para âncoras inclinadas. Os resultados foram comparados com equações de Meyerhof e Adams (1968), Das e Puri (1989) e outras equações empíricas. Observou-se que os resultados de campo superaram as estimativas teóricas para âncoras horizontais e inclinadas em valores mais elevados de H⁄h. As equações empíricas mostraram boa concordância com os resultados de campo para fatores de ruptura (F_q). Âncoras horizontais tiveram melhor desempenho em profundidades rasas (H⁄h< 4), enquanto âncoras inclinadas foram mais eficazes em aplicações mais profundas (H⁄h> 4). Uma nova equação foi proposta, alinhando-se aos dados de campo para âncoras inclinadas, oferecendo novas informações para prever o comportamento de arrancamento de âncoras irregulares em campo.

Palavras-chave

Âncora de solo, Âncora irregular, Âncora de campo, Capacidade de suporte, Interação solo-estrutura (SSI).

Arquivos

Área

04. Estabilidade de Taludes e Contenções

Categoria

GEOJOVEM (idade máxima de 35 anos)

Autores

Eva Priscila Cardoso, Guilherme José Cunha Gomes, Thiago Bomjardim Porto